MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

  • Cláudia Rachid Costa
  • Thaissa Franco
  • Sulemar Lina

Palavras-chave:

Streptococcus agalactiae. Estreptococos beta hemolíticos. Infecção neonatal. Colonização. Gestantes. Febre puerperal.

Resumo

Os Streptococcus pertencem a um grupo heterogêneo de cocos Gram-positivos que se dividem em um só plano, agrupando-se em cadeias de tamanho variável. São microrganismos encontrados como microbiota normal, porém alguns deles podem ser responsáveis por uma variedade de manifestações clínicas, considerados como importantes agentes infecciosos ao ser humano. Nos Estados Unidos, na década de 1970, o Estreptococos do Grupo B (EGB) apareceu como principal responsável de causa infecciosa de morbidade e mortalidade neonatal, relatando-se índices de até 50% de letalidade. Então em 1980, foi demonstrado que o uso de antibióticos durante o parto para as mães que possuíam o risco de transmitir o EGB para seus filhos, poderia se prevenir a doença invasiva de início precoce na primeira semana de vida. Assim, objetiva-se demonstrar que o EGB é um dos principais agentes envolvidos na sepse neonatal e puerperal, observando colonização do trato genital em 10-40% das mulheres grávidas, ressaltando então a importância do rastreamento e pesquisa de  EGB em gestantes, embora que ainda muito se discuta sobre a realização da cultura reto-vaginal para pesquisa de Estreptococo do Grupo B (EGB) em mulheres no final da gestação, entre a 35ª e 37ª semana. Para a realização do presente estudo, foi feito um levantamento bibliográfico em bases de dados, dados do Ministério da Saúde e CLSI, foram buscados artigos que abordavam a morbidade e mortalidade materna e perinatal por Streptococcus agalactiae. Os trabalhos abordados mostravam uma prevalência que variava de 19,2% à 28,6% de colonização, já demonstrada em outros estudos.

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Publicado

2016-12-16